Sem
priorizar a educação não chegaremos a lugar nenhum.
Fala-se
muito em diminuir a taxa de desemprego no País.
Os
governos alardeiam a criação de um número cada vez maior de faculdades e mesmo
universidades, espalhando-as pelos mais longínquos rincões. Creio não ser
necessário tecer comentários a respeito da competência dessas instituições de
ensino e nem das boas intenções dos governantes
Mais
e mais estudantes ingressam, formam-se e
de canudo na mão partem à procura de uma boa colocação no mercado de trabalho.
Começam então as decepções, dificuldades para preencher uma ficha de
entrevista, incapacidade de redigir uma carta, uma redação então, nem falar. O
medo se agiganta, a insegurança começa a dar o ar da graça e todo o sonho se
desfaz quando o antes feliz graduado percebe que na realidade não possui
preparo suficiente para se candidatar ao cargo pretendido.
Se
as empresas precisam de funcionários graduados e o crescente aumento de
faculdades tem formado a cada ano mais estudantes, havemos de convir que algo
está errado e muito errado. O objetivo não é alcançado e aquele esforçado
cidadão terá de se conformar com um emprego abaixo de sua formação acadêmica.
De
quem é a culpa? Acaso da precipitação e no afã de possuirmos mais e mais
formandos em cursos superiores, nos esquecemos dos alicerces da casa e
começamos pelo telhado? A pré –escola e
o ensino fundamental talvez tenham sido relegados a segundo plano e prova disso
são as escolas sucateadas e professores que embora tenham cursado uma faculdade
deixaram de receber ensinamentos suficientes sobre como conduzir e incentivar
as crianças , levando-as a amar o conhecimento. Os primeiros anos escolares são
fundamentais na formação , a chamada “base” do ensino.
Que se pronunciem os especialistas . Como estamos não podemos continuar, sob pena de
perdermos o bonde do crescimento produtivo ou pior passarmos a depender cada
vez mais de importação de tecnologia, assumindo de vez o papel de colônia.
Na
Europa há empresas especializadas em recrutar profissionais para enviar para o
Brasil, onde terão salário bem maior do que recebem no combalido continente.
Não
podemos permitir que nos deem um atestado de ineficiência, portanto passemos à
frente e insistamos com uma educação de
qualidade e eficiência voltada para as reais necessidades de um País que
pretende se colocar entre as grandes economias do planeta.
Ana Odette Danin
Esta postagem sobre a educação mostra bem a atual realidade do nosso país: muitos desempregados e vagas ociosas nas empresas, que precisam de trabalhadores qualificados.
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