Publiquei no dia 30 de setembro de
2012 , o post intitulado " O governo do PT e o crédito fácil" , onde denunciei a transferência de recursos públicos da
ordem de R$ 300 bilhões aos cofres do BNDES.
No Brasil ninguém gosta de especular com seus próprios recursos, mas sempre vão atrás do dinheiro da viúva. Com o apoio
de governadores, deputados, senadores e alguns oligarcas recorrem sempre ao
caixa do BNDES e ali têm seus projetos aprovados e logo depois estão nadando em
recursos que irrigam as obras superfaturadas, inacabadas, o propinoduto e
outras mazelas do setor público.
No
TCU, MPF, Polícia Federal, são incontáveis os
inquéritos relativos às irregularidades nessas obras. São investigações complexas, que
demandam muitos anos e quando chegam à Justiça os envolvidos contratam
advogados especialistas em recursos que vão retardar por décadas o deslinde da
questão. Muitas vezes as obras são paralisadas em prejuízo do tão sonhado
desenvolvimento. Como exemplo, cito a Ferrovia Norte/Sul que está sendo construída há mais de vinte anos e sempre tem a sua
data de conclusão adiada.
Mas não é só a preocupação com a conclusão
das obras o objeto da nossa indignação, mas saber quem e quando serão pagos os “empréstimos”
levantados no BNDES.
Também é preciso que se saiba que em muitas dessas obras financiadas com o dinheiro público o BNDES se torna sócio. Empreendimentos são construídos, empresas são criadas e o nosso BNDES está sempre entrando como sócio. Esperamos que um dia não venham vender suas ações a preço de bananas, ou fazer uma ação entre amigos.
Também é preciso que se saiba que em muitas dessas obras financiadas com o dinheiro público o BNDES se torna sócio. Empreendimentos são construídos, empresas são criadas e o nosso BNDES está sempre entrando como sócio. Esperamos que um dia não venham vender suas ações a preço de bananas, ou fazer uma ação entre amigos.
O BNDES
agora vem solicitar ao governo uma nova fonte de irrigação dos seus
cofres, via “Capitalização”. Pretende que o governo o capitalize através do Fundo Soberano, ou seja, transferindo
para incremento do seu capital ações de empresas que o governo adquiriu com o
excesso de sua arrecadação. Com esse mecanismo, vamos continuar a ver os
recursos concentrados naquele Banco, conviver com a ingerência política na sua
aplicação e direcionamento e alguns oligarcas patrocinando escândalos para fins eleitorais ou eleitoreiros.
A antiga conta de movimento que abastecia o caixa do Banco do Brasil foi encerrada no governo Sarney, mas outra mais danosa foi criada no governo do PT e que de diversas formas vem abastecendo o BNDES.
Ora, todo e qualquer recurso sai do Tesouro. São fatias de um mesmo bolo apenas com destinações diversas, englobando-se todas como Empréstimos, ficando assim difícil, senão quase impossível, a transparência em tais operações.
A antiga conta de movimento que abastecia o caixa do Banco do Brasil foi encerrada no governo Sarney, mas outra mais danosa foi criada no governo do PT e que de diversas formas vem abastecendo o BNDES.
Ora, todo e qualquer recurso sai do Tesouro. São fatias de um mesmo bolo apenas com destinações diversas, englobando-se todas como Empréstimos, ficando assim difícil, senão quase impossível, a transparência em tais operações.
Foram ações semelhantes, as chamadas operações triangulares que levaram à bancarrota duas dezenas de Bancos Estaduais. Em caso de dúvida é bom ler "Dos problemas crônicos ao Proes" de Cleofas Salviano Júnior.
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