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sábado, 3 de agosto de 2013
MANIFESTAÇÃO É DIREITO, VANDALISMO, NÃO.
Direitos…
Direitos Humanos. Direito à propriedade. Direito à saúde. Direito à educação. Direito à liberdade de expressão etc.
A Carta Magna estabelece direitos e garantias individuais e ao ler o caput do artigo 5º ficamos extasiados por viver num país democrático acima de tudo. “Todos são iguais perante a lei….”
Seremos mesmo? Há de se notar que o Capítulo I trata dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos. Não são apenas direitos, há também deveres, principalmente dever de respeitar o bem coletivo. Por isso se diz que o direito de um acaba quando começa o do outro. Está claro ou precisa desenhar?
Quando é que minha liberdade de protestar me confere o direito de destruir propriedade alheia? E por que ao destruir o bem outro o vândalo, passa a ser protegido pelos Direitos Humanos enquanto a vítima é esquecida e tem que arcar com seus próprios prejuízos? Se a manifestação é pacífica e reivindica direitos democráticos, por que cobrir o rosto e se conservar anônimos?
Envergonho-me de gente que se esconde, que tem medo de mostrar a cara. Isso não é democracia, é anarquia.O protesto perde a razão de ser e o apoio da coletividade. Não é o que se espera de jovens patriotas que lutam por um futuro melhor. Parecem mais marionetes manipulados por pessoas inescrupulosas partidários do “quanto pior, melhor”.A juventude é cheia de entusiasmo e idealismo, traz em suas veias o arrojo e tem pressa, muita pressa para endireitar o que vê errado.
Mas assim como não se pode passar uma borracha e reescrever a história em um dia, também não se pode destruir e jogar por terra o sonho de muitos que lutaram para construir o que possuem. A reforma tem que ser feita em bases reais e objetivas, fundamentadas ou corre o risco de mais uma vez ruir.
Esses movimentos que embora isolados, teimam em brotar pelo País, fazem-me lembrar o ditado “ a corda sempre arrebenta do lado mais fraco”, querem atingir o governador e para isso destroem a propriedade comercial de quem também está oprimido pelas mesmas decisões erradas do governo.
Há que se sair às ruas, mas com objetividade, com razão, com respeito ou corre-se o risco de esvaziar o movimento ao colocar a população em posição contrária, pois quer proteger seu patrimônio.
A manipulação é uma arma muito perigosa e por vezes difícil de ser detectada. Os políticos sabem disso e a tem utilizado a seu favor sem dó e nem piedade. O que nos chama a atenção é que já estamos em um ano político.
Aqui em Goiás a "tapera velha" já está roncando com tom messiânico. Como de outras vezes diz que tem uma enorme dívida com o povo de Goiás e a única forma de pagá-la é voltando a governar o estado. Só ele poderá colocar o carro nos trilhos. Nós sabemos como: reduzindo salários, não pagando compromissos assumidos anteriormente, arcar apenas com o que acontecer após a sua posse. E, em troca faz asfalto “sonrisal”, casas de placas e constrói bairros onde o diabo perdeu a bota.
No Rio, a turma do Lindenberg aterroriza a população impondo desgastes ao governo com vandalismo de toda espécie. Em São Paulo, Alckmin sofre o mesmo por conta do interesse do PT em fazer o próximo governador. Assim podemos afirmar que as bandeiras vermelhas foram substituídas pelas máscaras e camisetas pretas que cobrem os rostos.
Por que esses vândalos não vão procurar a sua turma que, bem sabemos, se encontra nas duas conchas da Esplanada dos Ministérios em Brasília ? É lá que tudo acontece, está lá a fonte da discórdia, o ninho dos acordos. E para lá devemos regular a mira dos canhões de nossa contrariedade.
Cuidado, jovens, protestem, mas não se deixem manipular por pessoas mal intencionadas e que só visam seus próprios interesses!
Ana Odette Danin / Walmir Martins de Lima
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